O Facebook baniu mais de 1,3 bilhões de contas falsas entre outubro e dezembro de 2020. A ação faz parte dos esforços da empresa para combater a desinformação online. Além de impedir a criação e desativar perfis com o intuito de propagar fake news, a rede social divulgou os resultados sobre outras medidas tomadas para impedir a disseminação de informações falsas, em especial sobre a pandemia de COVID-19.

Site do Facebook no celular (Imagem: Solen Feyissa/Unsplash)

Em uma publicação feita no blog oficial da companhia, o Facebook afirma que o combate à desinformação requer o enfrentamento de vários desafios: contas falsas, comportamento enganoso e conteúdo enganoso e prejudicial.

Em relação aos perfis fake, a rede social afirma ter bloqueado milhões deles todos os dias – a maioria ainda no momento de criação, com auxílio de inteligência artificial. Segundo o Facebook, suas ações conseguiram eliminar mais de 100 operações secretas de influência estrangeira e doméstica que dependiam das contas falsas, as chamadas redes de comportamento inautêntico coordenado, nos últimos três anos.

Reduzindo o alcance de publicações com desinformação

O Facebook entende que, além das contas falsas, as fake news também podem ser propagadas por pessoas reais, mesmo que essa não seja sua intenção. Para esses casos, a empresa conta com uma rede de verificadores de fatos independentes, que revisam conteúdo em mais de 60 idiomas.

Geralmente, quando uma publicação é classificada como falsa por estes profissionais, a rede social limita seu alcance e adiciona um rótulo mais informações ao post. No entanto, de acordo com o Facebook, em 95% das vezes, as pessoas não clicam para visualizar esta tela de aviso.

A empresa considera como casos mais graves os posts com falsas informações sobre COVID-19 e vacinas. Nestas situações, o conteúdo é removido. Cabe lembrar que no mês passado, o Facebook passou a considerar mais quatro tipos de publicações como fake news sobre a pandemia, reforçando suas políticas contra conteúdo antivacina.

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