O Xiaomi Mi Watch, tentativa da fabricante chinesa de ser um Apple Watch, passou pelas mãos afiadas do iFixit que abriu o smartwatch e descobriu que os esforços de ser parecido com seu concorrente americano ficam quase que somente concentrados na parte externa, além de ser mais trabalhoso para o reparo.
O mercado de smartwatches é dominado pela Apple, mas o Xiaomi Mi Watch é uma das inúmeras tentativas do mercado chinês de bater de frente nesta briga. Desta vez com um relógio que tem tela Super AMOLED de 1,78 polegada e resolução de 368 x 448 pixels, processador Snapdragon 3100 e um visual bastante inspirado com o Apple Watch.
O desmonte do iFixit deixa claro que a parte semelhante ao relógio da maçã fica basicamente do lado de fora, com muita diferença por dentro e que está centralizada em dois pontos: a bateria do Mi Watch tem 560 mAh, contra 296 mAh do lado do Apple Watch Series 5 com caixa de 44 milímetros e o motor de vibração, que no Xiaomi Mi Watch tem uma fração do tamanho da estrutura do Apple Watch.
Mesmo com tanta diferença de tamanho, o que resulta em uma força de vibração muito menor, o site diz que o girar da coroa digital também passa a sensação de “algo rodando com toques” que existe no modelo da Apple. Já na diferença de bateria, a promessa da Xiaomi é de 36 horas de uso e isso é o dobro do que a Apple diz que seus relógios podem durar com apenas uma carga.
No final, a nota de reparo ficou em quatro de dez, sendo que dez é o mais fácil de reparar e zero o mais difícil. Os comentários para a nota ficaram assim:
- Facilidade de remoção das pulseiras
- A troca da bateria é simples, mas requer a remoção da placa mãe
- Maiora dos componentes é modular e isso ajuda na troca, mas a placa inferior é presa com rebites (!)
- Remover a tela para abrir o relógio é possível, mas certamente danificará o vidro
Apenas por comparação, o Apple Watch Series 5 recebeu nota seis de dez, o que faz o reparo no relógio da Apple mais simples.
Com informações: iFixit.