Eu costumo dizer que o SSD é um caminho sem volta: depois que você compra um, fica difícil usar computadores sem o dispositivo. Mas isso não quer dizer que o HD está morto, pelo contrário. Os fabricantes continuam lançando discos rígidos com cada vez mais capacidade. A Seagate, por exemplo, afirma já estar trabalhando em uma unidade com 16 TB que deverá ser lançada em até 18 meses.

Atualmente, os modelos mais parrudos (em termos de capacidade) da Seagate trabalham com até 10 TB de capacidade, o que já é bastante impressionante. Essas unidades, naturalmente, são bem caras. É por essa razão que elas costumam ser direcionadas para uso em datacenters ou aplicações de NAS, como é o caso da linha IronWolf Pro, cuja versão de 10 TB custa por volta de US$ 450 nos Estados Unidos — esse modelo deve chegar ao Brasil neste trimestre custando cerca de R$ 2.500.

No final de 2016, a HGST, subsidiária da Western Digital, lançou o Ultrastar He12, um HD com 12 TB de capacidade. Mas essa não é (meramente) uma briga do tipo “o meu é maior que o seu”. No segmento de servidores para armazenamento, HDs ainda oferecem ótima relação custo-benefício. Além disso, a demanda por mais capacidade continua crescendo. Logo, quanto mais terabytes um modelo suportar, melhor.

É por isso que a Seagate está disponibilizando mais unidades de 10 TB no mercado e já testa um HD de 12 TB que deve ser lançado ainda em 2017. Para o ano que vem, a gente deve esperar o modelo de 16 TB e outro da mesma linha com 14 TB. A companhia espera ainda ter uma versão com 20 TB em 2020, olha só.

Nesse meio tempo, a gente pode esperar que a concorrência também lance modelos com mais capacidade. É uma briga interessante, se olharmos bem. A Seagate é atraente por oferecer unidades mais baratas. Já os HDs da HGST são mais caros, em compensação, apresentam menos índices de falhas, embora a diferença entre as duas companhias não seja gritante no quesito confiabilidade.

Com informações: PCWorld

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