O Marvel’s Guardians of the Galaxy: The Telltale Series – Under Pressure é o segundo capítulo da série Guardians of the Galaxy: The Telltale Series com lançamento em 2017. O jogo marca a primeira parceria da Marvel com a Telltale e leva para o mundo dos games uma aventura inédita dos Guardiões da Galáxia. Até agora, o título mostrou boa parte do seu humor e trilha sonora, mas faltava algo no primeiro episódio.
Confira o review de Guardians of the Galaxy: The Telltale Series – Episode 1
Será que a Telltale encontrou o elemento perdido ou virou apenas “mais do mesmo”? Saiba todos os prós e contras do episódio no review completo a seguir. O game está disponível para download no PS4, PC, Xbox One, Android e iPhone (iOS).
De volta à vida
No final do primeiro episódio, Peter Quill é eliminado pela vilã Hela e volta à vida graças à misteriosa Forja da Eternidade. O segundo episódio roda em torno disso e mostra como um objeto pode trazer alguém da morte.
Aplicativo do TechTudo: receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular
Parece uma ideia clichê, porém funciona muito bem no jogo pelas reações dos personagens. No game, a ressurreição acaba por gerar um desenvolvimento que até mesmo os elogiados filmes apenas chegaram perto.
Se o primeiro episódio dava bastante destaque para o Senhor das Estrelas e Gamora, o segundo foca em Rocket e Drax, caso você tome algumas decisões. A sequência com Rocket é uma das mais emocionantes em jogos da Telltale que não levam “Walking Dead” no título.
O primeiro episódio da série conta com humor e uma trilha sonora de qualidade, porém usa apenas esses atributos como trunfos e peca no desenvolvimento dos protagonistas. O segundo capítulo, apesar de também ter as mesmas qualidades, supre algumas carências anteriores. O destaque está no que faz a dinâmica dos Guardiões realmente funcionar: seus personagens.
Uma história ainda engatinhando
Se o primeiro episódio causa um choque logo no início, com a eliminação de Thanos, Under Pressure, o nome do segundo episódio, pisa um pouco no freio e não avança tanto a história geral do jogo. Quase nenhum informação sobre o que realmente é a Forja da Eternidade é revelado. Porém, é importante destacar: isso não é ruim, graças ao bom desenvolvimento dos personagens neste episódio. Além disso, o game deu espaço para aparições de outros personagens, como Yondu e Nebulosa, que acrescentam bastante no desenvolvimento de Peter e Gamora.
Quais são os melhores jogos point-and-click pra você? Responda no Fórum do TechTudo!
Tecnicamente, é só mais um jogo da Telltale
Nesta altura do campeonato, falar sobre a engine da Telltale, seus gráficos ou jogabilidade é chover no molhado. Desde o primeiro The Walking Dead, os jogos da empresa são praticamente os mesmos, com pequenas alterações baseadas na propriedade trabalhada.
Em Guardians of the Galaxy, a diferença existe em alguns momentos de ação, como, por exemplo, quando o jogador sai atirando com duas armas – o que nem sempre é tão divertida quanto parece –, e se movimentar em diferentes alturas. É possível voar pelos lugares graças ao equipamento do Senhor das Estrelas.
Todo o resto é igual. É importante citar que, durante o gameplay deste review, na versão para PS4, não encontramos nenhum problema grave, como bugs que travam o game – o que ocorreu durante a análise do primeiro episódio. Por outro lado, enfrentamos falhas de sincronia entre imagem e dublagem, além de problemas com a legenda de Guardians of the Galaxy: The Telltale Series – Under Pressure.
Conclusão
O Guardians of the Galaxy: The Telltale Series – Under Pressure mostra uma evolução bem interessante. O jogo deixa de lado as piadinhas frequentes e músicas conhecidas em cenas de ação para focar no que faz a equipe realmente funcionar: seus personagens.
O episódio não avança quase nada na história principal do jogo, mas provavelmente será um dos mais agradáveis e importantes quando chegarmos ao final da jornada.