Sabe quando você utiliza o Youtube e repara que as sugestões de vídeos que aparecem são exatamente aquilo que você gosta? E quando você acessa uma loja online e um chatbot responde a você alguma dúvida sobre frete?
As duas situações acima envolvem um elemento que nos últimos anos está cada vez mais presente em nosso cotidiano. Pois é, estamos falando da Inteligência Artificial, que você poderá encontrar por aí também sendo chamada de IA.
A Inteligência Artificial nossa de cada dia não envolve (por enquanto) robôs andando pelas ruas, mas está evidente na internet, no atendimento em lojas e bancos digitais e nas ofertas de conteúdo, produtos e serviços.
Um exemplo que ilustra muito bem tal situação é o atendimento no segmento de e-commerce. Quem gerencia uma loja online sabe da importância da hospedagem de site, do quanto ela ajuda em SEO, na segurança e no desempenho do site.
Porém, apenas isso não basta. O atendimento em tempo integral aos visitantes que acessam o site é fundamental. É aí que entra a Inteligência Artificial por meio dos chatbots.
Como funciona a Inteligência Artificial
O nome já diz tudo, IA é a capacidade que as máquinas adquirem de processar e aprender informações. Não é por acaso que quando o assunto é Inteligência Artificial, alguns termos como “Machine Learning” (Aprendizado da Máquina) vem à tona.
Ou seja, por meio desse processo a máquina interpreta algoritmos, padroniza informações e pode aprender a processar tais informações.
Ler, padronizar, interpretar, aprender informações, onde você já viu antes? Ah, sim, claro, no cérebro humano.
É por isso que esse processo envolvendo máquinas recebe o nome de “Inteligência”, afinal, elas se tornam aptas a aprender conteúdos específicos assim como os seres humanos.
Além disso, quando se fala em IA é importante saber que ela engloba alguns conceitos importantes, os quais veremos a seguir.
Machine Learning
É literalmente a capacidade que a máquina tem de aprender algum tipo de informação. Nesse tipo de procedimento a máquina é programada para aprender a assimilar e disseminar informação por conta própria. Tudo isso baseada nos dados que ela recebe.
Um exemplo claro disso são as sugestões de conteúdo, produtos e serviços que a Amazonoferece para você. Ou seja, conforme você compra os conteúdos, o sistema “aprende” o que você procura por meio dos seus interesses.
Sendo assim, é como se a máquina dissesse, “entendi, eu sou a sua máquina e tenho aqui algumas sugestões que você vai curtir muito”.
Deep Learning
Literalmente traduzido como “Aprendizado Profundo”, ele consiste na capacidade que máquina tem de assimilar algoritmos complicados com o intuito de "emular a estrutura analítica do cérebro humano". Desse modo a máquina aprende com pouca ou até nenhuma supervisão.
Essa é a tecnologia que ensina as máquinas a interpretarem dados de forma mais natural possível. Embora pareça algo recente, os estudos de redes neurais existem desde a década de 50.
Processamento de Linguagem Natural
Esse procedimento é semelhante ao Aprendizado da Máquina. Por meio dele o sistema tem o objetivo de encontrar padrões em complexos conjuntos de dados puros e assimilar a linguagem natural.
Posto isso, um dos exemplos de aplicação do Processamento de Linguagem Natural é a análise de emoções. Para fazer isso, os algoritmos conseguem captar padrões em postagens de redes sociais.
Com isso, eles compreendem como os clientes estão se sentindo e reagindo diante de marcas e produtos específicos.
Onde está a Inteligência Artificial em nosso cotidiano?
Falando assim percebemos que os recursos de IA são realmente fascinantes, mas onde está a Inteligência Artificial além dos chatbots e das sugestões de filmes e séries na Netflix?
A IA está atuante em outros vários segmentos do nosso cotidiano na internet. O próprio Google é uma empresa que utiliza bastante o processo de Aprendizado da Máquina.
No seu Gmail, que diariamente você acessa, o Machine Learning auxiliou a otimizar a filtragem de spams. Já no caso do Google Tradutor, o processamento de linguagem neural possibilitou obter traduções mais precisas.
Em relação às buscas de resultados, a tecnologia atuante é o RankBrain, algoritmo que utiliza o processo de deep learning para otimizar o ranqueamento dos links.
Além disso, não podemos nos esquecer do reconhecimento de voz utilizado no Android. Ele também utiliza o Aprendizado de Máquina.
Já no Facebook é a Inteligência Artificial que ajuda na remoção de conteúdo impróprio na rede social.
Outro lugar onde a IA é atuante é nas indústrias. Exemplos disso são sistemas de Inteligência Artificial que podem prever e prevenir possíveis danos que uma máquina possa sofrer em um futuro próximo.
Conclusão
Diante de tudo isso chega aquela inevitável pergunta: “as máquinas vão roubar o meu emprego?” “O que será do futuro das empresas com tanta tecnologia?”
A resposta é que não há motivos para choro e ranger de dentes. É normal que a algumas profissões sofram significativas transformações ao longo dos anos. Quer um exemplo disso? O surgimento do trabalho Home Office.
Assim como a Revolução Industrial e a máquina a vapor mudaram o cenário do século XVIII, a Inteligência Artificial está fazendo a parte dela na atual era dos smartphones e Internet das Coisas.
Portanto, o que teremos no futuro (e já temos também no presente) são novas áreas de estudo, novas tecnologias que podem abrir a porta para outras profissões e arranjos de trabalho.