O CEO do Google, Sundar Pichai, apresentou a resposta da empresa ao ChatGPT da OpenAI, o Bard, um chatbot para responder perguntas e organizar buscas usando inteligência artificial. Em suas palavras, o Bard é um “serviço de conversação experimental por IA”.
Mas, como funciona o Bard? De forma bem parecida com o ChatGPT, a diferença é que ele não será aberto ao público nesse primeiro momento. Ele é uma versão reduzida do modelo de IA que o Google apresentou em 2021, o LaMDA (Language Model for Dialogue Aplications, ou modelo de linguagem para aplicações de diálogos), que vem sendo aperfeiçoado nos últimos anos.
Pelo menos por enquanto, o Bard, ou Apprentice´s Bard (aprendiz de feiticeiro), como vinha sendo chamado, ainda está em fase de testes. Assim, não temos uma previsão do seu lançamento ao público, apenas que ele será liberado para beta testers nas próximas semanas. A API para desenvolvedores ainda vai demorar mais tempo, mas pode chegar a programadores selecionados a partir do próximo mês.
Em todos esses movimentos da empresa, percebemos sua atenção com as ferramentas de IA, que podem gerar conteúdos que infrinjam leis. Esse é o principal motivo para o Google ter perdido a corrida com o ChatGPT da OpenAI e para não ter lançado uma interface do LaMDA até agora. A empresa de Mountain View segue bem cautelosa com o uso da inteligência artificial, que precisa seguir aos seus princípios de IA.
Amanhã acontece um evento do Google em Paris, no qual devem ser divulgadas mais informações sobre o Bard, e quem sabe, uma data de lançamento do novo recurso de IA do Google. Vale lembrar que hoje, a Microsoft apresentou os novos Bing e Edge que usam a IA do ChatGPT, assim a pressa recente do Google é perfeitamente compreensível.