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Uma tela “elástica”, que pode ser esticada em até 12 milímetros sem sofrer danos. Essa é uma das tecnologias que a Samsung está apresentando na feira Display Week 2017, iniciada nesta terça-feira (23). Será que esse tipo de tela estará nos smartphones lançados nos próximos anos? As chance são razoáveis.

Telas flexíveis não são novidade, mas a própria Samsung ressalta que os painéis OLED desse tipo são bem limitados, só podendo ser dobrados de um lado, por exemplo. A nova tecnologia é mais abrangente: a tela pode ser flexionada dos dois lados, curvada para se adaptar ao formato de um dispositivo e até enrolada.

Segundo a Samsung, nenhuma outra fabricante conseguiu criar uma tela assim. Essa afirmação dá a entender que haverá uma corrida na indústria por esse tipo de tecnologia. É difícil saber se isso realmente acontecerá, por outro lado, telas flexíveis e esticáveis podem mesmo ter espaço no mercado.

Se você já deixou o seu smartphone cair no chão, sabe quão traumatizante é descobrir que a tela ficou toda rachada. Nesse sentido, displays esticáveis, dentro de certos limites, podem absorver o impacto da queda, reduzindo consideravelmente as chances de danos físicos (é o fim do Gorilla Glass?).

Além disso, esse tipo de tela pode ser adaptado a diversos dispositivos, como uma pulseira inteligente cuja forma acompanha precisamente o formato do pulso, o painel de um carro, livros eletrônicos (!) ou equipamentos de realidade virtual (ainda que a demanda por aplicações nessa modalidade esteja baixa).

Tela esticável da Samsung

A Samsung levou à Display Week uma tela OLED esticável de 9,1 polegadas. Mas a companhia sinaliza que painéis maiores poderão ser fabricados. TVs também devem ser beneficiadas pela tecnologia, portanto.

Dá mesmo para ser otimista, pelo menos se considerarmos os cálculos da consultoria IHS: a empresa prevê que a demanda por telas flexíveis movimentará US$ 15,5 bilhões até 2022.

Com informações: Engadget, Korea Herald

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