O mundo tem um bilionário novo. Tim Cook, CEO da Apple, acaba de ultrapassar a marca de US$ 1.000.000.000 em patrimônio após a forte valorização nas ações da Apple nas últimas semanas. Embora esteja longe da fortuna de empresários como Jeff Bezos e Bill Gates, o feito é raro para uma pessoa que não fundou uma gigante.

O patrimônio de Tim Cook é estimado pela Bloomberg com base em documentos regulatórios e no desempenho típico de um investidor rico com venda de ações. Não é possível calcular a fortuna de Cook com precisão, já que, além de ser bem discreto sobre sua vida particular, ele costuma doar ações da Apple e pode ter feito outras caridades que não se tornaram públicas.

Tim Cook não tem um patrimônio tão grande quanto os mais ricos da lista de bilionários: Jeff Bezos (US$ 186 bilhões), Bill Gates (US$ 121 bilhões) e Mark Zuckerberg (US$ 99,7 bilhões). Esses três, no entanto, possuem em comum o fato de terem fundado suas empresas. Cook se tornou funcionário da Apple em 1998, como vice-presidente sênior de operações globais.

O atual CEO da Apple ocupa o cargo desde agosto de 2011, a convite de Steve Jobs, que faleceu naquele ano, vítima de um câncer no pâncreas. Em nove anos sob o comando de Tim Cook, a Apple passou de uma empresa de US$ 350 bilhões em valor de mercado para US$ 1,9 trilhão, bateu sucessivos recordes de faturamento com iPhones e lançou novos serviços para depender menos de vendas de hardware.

De acordo com a Bloomberg, Cook recebeu um bônus significativo em ações restritas no seu primeiro dia como CEO. Os pagamentos são feitos anualmente com base no desempenho da Apple na bolsa de valores. Hoje, o executivo de 59 anos detém 847.969 ações da Apple, o equivalente a US$ 375 milhões ou 0,02% de participação na empresa (esse é o número insignificante mais significativo que escrevi até agora).

As ações da Apple subiram em meio aos bons resultados financeiros. Em um trimestre de pandemia, ela faturou US$ 59,7 bilhões e teve forte alta nas vendas de Macs e iPads. A empresa também conseguiu aumentar a receita com iPhones, mesmo com uma queda generalizada no mercado. Nos próximos dias, a Apple poderá se tornar a primeira empresa americana com valor de mercado de US$ 2 trilhões.

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