De olho em pessoas com maior poder aquisitivo, o Banco Inter começa a ampliar os seus serviços no Brasil para atrair novos clientes. A empresa pretende anunciar nos próximos dias a Win (Inter Wealth Management), que terá como objetivo atender clientes que têm a partir de R$ 1 milhão, também conhecidos como “clientes private”.

Em entrevista ao NeoFeed, João Vitor Menin, CEO do Banco Inter, diz que o segmento criado pela instituição é mais democrático, isso porque o cliente precisa ter cerca de R$ 1 milhão para começar a utilizar o novo serviço. Menin ressalta isso porque nos bancos tradicionais são considerados clientes private pessoas que têm entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões.

Ainda ao site, o executivo informou que busca atender brasileiros que hoje estão em grandes bancos por meio do Itaú Personnalité e do Bradesco Prime, ou outros semelhantes. Para esse perfil, o banco vai criar outra categoria, separada da Win, para capturar aqueles que têm R$ 250 mil para investimento.

Com o novo segmento, a companhia quer fazer com que a sua base de clientes passe a investir diretamente na plataforma. “Vamos fazer um movimento mais forte nessa área de investimentos”, disse Menin ao NeoFeed.

Em novembro de 2019, o Banco Inter deu início à compra da gestora DLM Invista; a aquisição foi concluída no início deste ano. O novo negócio já favorece a estreia da Win, considerando que a companhia pretende trabalhar em cooperação (com todos os serviços integrados).

Banco Inter

Atualmente, além de banco digital, o Inter atua nas áreas de telefonia móvel, seguros e investimentos.

O Inter não deu detalhes sobre a sua nova divisão de wealth management. O Tecnoblog procurou a instituição, mas não obtivemos retorno até a publicação desta notícia. Atualizaremos esta publicação com novas informações.

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