O Apple Pay liberou em 2019 o Express Transit, que permite pagar passagens do transporte público de algumas cidades sem desbloquear o iPhone ou o Apple Watch. O recurso oferece praticidade, mas, no sistema OMNY, do metrô de Nova York, alguns usuários estão sendo cobrados em dobro.
Isso tem acontecido com passageiros que ativaram o Express Transit no Apple Pay, mas decidiram pagar a passagem com o cartão físico. O método tradicional ainda é mais vantajoso para quem utiliza o bilhete mensal, por exemplo.
De acordo com a Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA, na sigla em inglês), que administra o transporte público de Nova York, os usuários estão deixando o celular ou o relógio muito próximos ao leitor da catraca quando usam o cartão físico, o que causa a cobrança duplicada.
O metrô de Nova York também suporta o Google Pay, mas o problema com os pagamentos duplicados parece estar ocorrendo apenas com usuários do Apple Pay. O órgão afirma que está trabalhando com a Apple para resolver o problema, mas destaca que o sistema está funcionando corretamente para a maioria dos usuários.
“Fomos notificados por cerca de 30 passageiros, em mais de 5 milhões de aproximações até agora, sobre cobranças não intencionais quando o Express Transit em seus iPhones está ativado”, afirmou o chefe do OMNY no MTA, Al Putre, ao Gothamist.
O OMNY (One Metro New York) é um sistema de pagamentos por aproximação lançado em 2019 pelo MTA. O órgão levou os leitores que suportam a nova plataforma para 90 estações e planeja oferecê-los em todo o metrô até o final deste ano. O objetivo é acabar com o cartão físico em 2023.
No Brasil, o Apple Pay e o Google Pay podem ser usados no metrô do Rio de Janeiro e em alguns ônibus de São Paulo. Os leitores usados para os cartões físicos de transporte também são compatíveis com alguns cartões de crédito.
Com informações: The Verge.